skip to main | skip to sidebar

My Life!

E olhando para o mundo sem fim, ele se deu conta de que tudo não passava de sua imaginação...de o que queria ter feito ou o que queria que tivesse acontecido com sua pequena vida.

  • Entries (RSS)
  • Comments (RSS)
  • Home
  • Posts RSS
  • Comments RSS
  • Edit

quinta-feira

Um (não tão) Novo Mundo.

Escrito por White Apple

                                     





   
Estranho. Acima de tudo muito estranho como tudo ocorre, como as coisas possuem sentido e qual é o valor de cada ser existente pra cada pessoa. Será que algum dia isso realmente importou? Ou será que essa ideia de padrão social foi implantada pelos nossos pais em nós para que pudessemos ser mais adaptáveis ao mundo?! Quando nada mais importou, quando as coisas medíocres desse mundo passaram a não fazer parte da existência que eu queria ter, da minha existência... algo novo acontece.
  Não é estranho o fato de dependermos de objetos e de criaturas mirabolantes na Terra. O que é realmente estranho é o nosso comportamento diante de tais coisas, à o que nos submetemos e até que ponto nos tornaríamos mais materialistas apenas para sermos mais que os outros. Isso me irrita, é ruido pra os meus ouvidos.
  Em meu mundo nada perdia seu valor, a natureza exuberante e os seres inimagináveis nunca perdiam a essência que os mantinha vivos, nunca as perdia.

  É absolutamente incrível como os valores se perdem, permutam ou simplesmente deixam de ser valores. Passei muito tempo sendo o que as pessoas queriam que eu fosse e não o que eu era e sempre fui de verdade.
  Minha essência se encontrava inerte, esperando apenas ser movimentada e eu notava que as coisas que realmente me importavam eram exatamente o que fazia parte de mim, o meu verdadeiro "eu".  Um "eu" sem necessidades materialistas, constituído apenas de sentimentos que me inundavam em expectativas pra continuar trilhando o caminho que eu precisava seguir. Um caminho que eu, até então, não conhecia.
  Minhas experiências sobrenaturais estavam me preocupando. Julgava ser o estresse após noites mal dormidas, talvez tenha sido... durante um tempo.
    _Fuja daqui! Eles não podem ver que você fez a passagem!
  Acordei suado, confuso...Aquelas palavras... o terreno, o caminho que havia percorrido até em casa. Nada disso tinha sentido, não poderia ter explicação...a única coisa que eu tinha certeza era de que as evidências de algo que eu não sabia da real existência me perturbavam e a voz do meu pesadelo ecoava no meu interior.


  Quando não estamos satisfeitos ou felizes com um determinado destino que a vida nos julga sermos dignos, procuramos outros meios, pessoas, atividades e formas para apoiarmos nossa pequena felicidade sem sabermos o que realmente é a felicidade. Gostava de acreditar que eu apoiava a minha felicidade no meu futuro, talvez porque tudo que eu tinha e almejava do interior de minha alma era ele, no presente eu sofria pelos açoites do passado e tudo que me restou era meu futuro.
 
  Depois de 2 aulas seguidas de história só me restava descansar no meu quarto após o almoço que correu como todos os dias, mudo, morto. Sentia dores no corpo o que podia ser uma recepção à gripe que eu não tava disposto a dizer "Olá". Deitei em minha cama e fiquei pensando no que seria bom, no que é bom... e porque tudo ocorre sem ao menos estarmos um pouco preparados, mas não importava porque eu já havia decidido lutar com o que quer que fosse pra eu ser feliz, todos nós precisamos de um pouco de felicidade para continuarmos podendo sofrer rindo ou chorando durante toda nossa vida. Com esse pensamento dormi poucos instantes que esvaíam-se como longas horas.
  Flutuei, senti meu corpo ficando pesado e eu leve, não tinha controle dos meus braços ou pernas como da outra vez, mas dessa vez não fiquei com medo, apenas deixei fluir...deixei-me voar pela primeira vez ao som de misteriosamente profundas, mas calmas vozes que diziam: Não tenha medo... não tenha medo... você está seguro agora. As súplicas para que eu me acalmasse não surtiram o efeito que o portador da voz esperava, mas eu tentei, juro que tentei esquecer-me de todos os problemas e do medo para que eu estivesse sendo guiado pela primeira vez por Deus. Estava sendo guiado sim, mas não por Deus... estava sendo guiado por uma linda mulher que possúia uma tez incrivelmente brilhante, cabelos azuis e olhos expressivamente negros, portando roupas nada convencionais e que cantarolava pra mim até chegarmos na mesma árvore que outrora havia me dado um abraço em troca da minha calma. Dessa vez não havia medo nem lágrimas, só havia eu, ela e a árvore...permiti-me deixar levar por ela até as raízes do exuberante monumento da natureza e, ao chegarmos, a linda mulher de cabelos azuis usou uma linguagem a que me parecia Latim, a língua morta. Passando as suas mãos sobre as raízes e o caule, ela disse: Patefacio radix te lux ultima potest redire ad deos.  E com um barulho que se tornou ensurdecedor gradativamente a árvore se abriu, dando forma à uma enorme porta que se abriu lentamente ofuscando meus olhos. A linda mulher ofereceu sua mão, que possuía a textura das sedas mais nobres, e eu a segurei e ao passarmos pela porta não estávamos mais no chão e sim sob o céu azul intenso que dava destaque a um Sol incrivelmente lindo e que tinha sua beleza refletida num extenso lago com uma forma a qual eu não havia aprendido nas aulas de Geometria. Sobrevoávamos uma extensa floresta com flores que pareciam dançar à simples sinfonia do vento que tintilhavam suas pétalas, de cores diferentes e fortes, misturas que não conhecia até então. As árvores pareciam nos recepcionar retorcendo-se a medida que nos aproximávamos... (Continua...)
0 comentários

quarta-feira

Surpresas!

Escrito por White Apple
                                     





  (Prólogo)  
Estranho. Acima de tudo muito estranho como tudo ocorre, como as coisas possuem sentido e qual é o valor de cada ser existente pra cada pessoa. Será que algum dia isso realmente importou? Ou será que essa ideia de padrão social foi implantada pelos nossos pais em nós para que pudessemos ser mais adaptáveis ao mundo?! Quando nada mais importou, quando as coisas medíocres desse mundo passaram a não fazer parte da existência que eu queria ter, da minha existência... algo novo acontece.
  Não é estranho o fato de dependermos de objetos e de criaturas mirabolantes na Terra. O que é realmente estranho é o nosso comportamento diante de tais coisas, à o que nos submetemos e até que ponto nos tornaríamos mais materialistas apenas para sermos mais que os outros. Isso me irrita, é ruido pra os meus ouvidos.
  Em meu mundo nada perdia seu valor, a natureza exuberante e os seres inimagináveis nunca perdiam a essência que os mantinha vivos, nunca as perdia.

  É absolutamente incrível como os valores se perdem, permutam ou simplesmente deixam de ser valores. Passei muito tempo sendo o que as pessoas queriam que eu fosse e não o que eu era e sempre fui de verdade.
  Minha essência se encontrava inerte, esperando apenas ser movimentada e eu notava que as coisas que realmente me importavam eram exatamente o que fazia parte de mim, o meu verdadeiro "eu".  Um "eu" sem necessidades materialistas, constituído apenas de sentimentos que me inundavam em expectativas pra continuar trilhando o caminho que eu precisava seguir. Um caminho que eu, até então, não conhecia.
  Minhas experiências sobrenaturais estavam me preocupando. Julgava ser o estresse após noites mal dormidas, talvez tenha sido... durante um tempo.
    _Fuja daqui! Eles não podem ver que você fez a passagem!
  Acordei suado, confuso...Aquelas palavras... o terreno, o caminho que havia percorrido até em casa. Nada disso tinha sentido, não poderia ter explicação...a única coisa que eu tinha certeza era de que as evidências de algo que eu não sabia da real existência me perturbavam e a voz do meu pesadelo ecoava no meu interior.
4 comentários

terça-feira

Confissões!

Escrito por White Apple
    Estava sem sono, então abri a janela do meu quarto e fiquei lá por um longo tempo, talvez horas. Era absolutamente incrível como a depressão me atingia, como eu me emocionava com facilidade e como tudo se encaixava num perfeito quebra-cabeça de dor e injustiça. A cada carro que passava na rua, uma flecha de infelicidade me atingia e se transformava em lágrimas que desciam por toda a minha face e que me lembravam de momentos com finais não felizes. A insônia me matava, não por estar definhando meu corpo, mas por estar me torturando com pensamentos de um futuro de dor e sofrimento.
   Várias pessoas me olhavam, naquela janela de uma casa velha na qual eu residia, sem entederem. Não importava. Nada mais importava naquele momento em que eu tentava me concentrar em apenas chorar e entender o sofrimento das pessoas, do mundo. Por que pessoas são obrigadas a se separarem uma das outras quando a existência das mesmas é tão importante? Por que separar o que existe de mais puro e bonito, em todo esse mundo sujo, que é o afeto? Não sei... apenas existe as sepraçaões e somos obrigados a nos conformar com as decisões do acaso. Sentia que minha hora estava chegando e que não saberia como reagir à separação de minha família e amigos.
   Somos tão frágeis e ofensivos ao mesmo tempo. Criamos mundos em que nos tornamos tão dependentes ao ponto de ficarmos perdidos quando os pilares principais desses mundos se rompem. Tudo se perde, se esvai e nada mais resta do que lembranças, possibilidades de finais felizes e um espaço apocalíptico em que somos obrigados a viver, um local empapado de tristeza, dor e saudades eternas de um tempo passado em que éramos felizes.

  Sentia que não estava bem ao acordar pela manhã, afinal... como poderia estar? Os meus despertares para o mundo estavam mais constantes a cada dia, seja em função do desequilibrio hormonal ou não eu podia sentir isso de forma evidente no meu dia-a-dia, nos meus atos, nas minhas companhias... na minha vida. Precisava continuar e continuei, fiz metodicamente tudo que estipulei... como por exemplo escovar os dentes obrigatoriamente antes de ir pra escola ou até mesmo acordar. Não desejava, não tinha vontades, tudo se fechava num círculo de desespero e eu não reagia, não queria.
  Ao chegar na minha escola deparei com a pessoa que mais havia se mostrado amiga nos últimos tempos. Ela veio me saudar:
      _ Ei! Bom dia!
      _ Bom dia, Juliana!
  Caminhamos até a nossa sala e a aula ocorreu de forma agradável, estava gostando da escola novamente... era uma opção da qual eu gostava de ter escolhido pra minha vida, embora eu não estivesse com uma atenção considerável para ela. A aula seguinte seria de Matemática, já estava adiantado na matéria então decidi pensar no que seria bom pra mim indo pra casa.
  Voltando pra minha casa vi um terreno florido com flores e vegetação que nunca havia visto, era fabuloso, algo muito lindo que me envolvia numa atmosfera de alegria enorme, então decidi ficar ali por um tempo. Era estranho pois nunca havia visto tal terreno na minha cidade que definitivamente não era nada grande. Permaneci ali por vários minutos que ao meu ver esvaíam em segundos, quando percebi uma árvore envelhecida mas com flores miúdas de várias tonalidades em cada pétala, algo que nunca havia visto. Decidi aproximar-me e percebi que tais flores tinham uma influência sobre mim, porque nunca seria capaz de ferí-las ao ponto de as colher. Sentia-me bem pela primeira vez ao longo de várias semanas, o contato com a natureza nunca me fizera tão bem até aquele instante e ao apoiar-me sobre a árvore as flores foram engolidas pelo solo e um tremor que furtou meu equilíbrio só aumentou. Percebi que a árvore havia criado braços e num abraço nada amigável fui puxado para seu interior adormecendo.
0 comentários

sábado

Descobertas

Escrito por White Apple
Passei o dia pensando nas possibilidades de explicações racionais para o clarão que havia visto na parede do meu quarto. Não poderia ser apenas um sonho, não... acho que não era. Naquela noite eu havia tido sonhos estranhos, sonhos que não dizem respeito à nossa realidade... sonhos sem sentido, como cores claras e escuras... nuvens cor de rosa e criaturas estranhas, aladas. Bem, poderia ter sido só um sonho... então decidí ignorar esse pensamento estranho do qual eu tanto me sentia irritado por não saber exatamente o que era.
Chega de pensamentos imbecis, estava passando da hora de eu parar um pouco de pensar como as coisas seriam e começar a investigar o que elas realmente são, é tudo tão simples... é apenas questão de princípio, coisa que eu estava aprendendo a ter.
Tentei ignorar o pensamento de que algo estaria acontecendo debaixo do meu nariz sem eu ter o conhecimento disso, aquilo que havia visto na parede do meu quarto... aquela luz, os sons, tudo era tão intrigante. Quando não se tem muito o que fazer e ainda se quer ignorar várias coisas, excluir vários pensamentos e ser mais normal... mais iludido e mais feliz, as pequenas coisas passam a ser as maiores e mais importantes do mundo.
Durante a noite tentei não ficar com medo ou imaginar que eu estava ficando realmente louco, porque eu iria carregar essa loucura em silencio durante minha vida toda, pois não se tem muita credibilidade quando se é taxado de "louco" pela sociedade. O frio noturno já havia chegado e eu precisava de um cobertor, resolvi então dormir mais cedo do que de costume e quando estava quase dormindo vi o clarão novamente, mas agora havia percebido mais detalhes... a luz era de várias cores ao mesmo tempo, talvez esse seja o motivo dos meus sonhos coloridos, e a medida que os feixes de luz atravessavam os tijolos, sons apareciam... como o brilhar de um cristal misturado com o barulho de uma cachoeira que te tranquiliza, te faz dormir.
Lutando contra o sono mortal eu decidi investigar aqueles feixes que saíam da parede oposta à minha cama e que se espalhavam por todo o quarto, deixando-o de várias cores, de várias tonaldiades e formas. Senti várias vibrações e climas diferentes passando por mim, ventos não existentes e sons do vento passando por um vácuo enorme na parede.
Coloquei minha mão no mesmo local por onde as luzes saíam e senti cócegas misturadas com pequenos choques gelados, quando me dei conta estava com a mão em uma maçaneta de uma pequena porta feita de galhos secos e folhas, quase imperceptível, pois estava bem escondida por detrás da pintura. Um raio de luz incendiou todo o quarto, fazendo com o que eu caísse para trás e adormecesse.
0 comentários

terça-feira

Volta às aulas.

Escrito por White Apple
Não só acordar cedo, mas enfrentar todos aqueles "monstros" seria bem difícil pra mim. Até porque meu estilo não era nada "apresentável" para as outras pessoas, eu sempre fugi de tudo que a sociedade pregava, mas chegou um certo momento em que parei de me preocupar com o que iriam pensar de mim e sim com o que eu seria futuramente, se é que existe o futuro.
O dia estava calmo na caminhada até minha escola, nada de calor até o momento... como de costume. Eu não conseguia entender o "frio na barriga" que eu sentia por voltar à aquela escola, afinal... não era a primeira vez que eu entrava por aquela porta.
Tudo como imaginava, as paredes das mesmas cores... as mesmas pessoas e os mesmos estilos de cabelo, exceto o meu (é claro).
A aula começou normalmente (só podia ser ciências) e durante ela eu não prestei atenção na matéria, até porque eu estudaria mais tarde... então eu poderia perder aquela explicação, ou melhor, tortura que o professor tanto pregava. Eu preferi entender o verdadeiro motivo pelo qual aquele professor tentava ser durão, seria a única forma de "prender" seus alunos a matéria? Eu sinceramente não quis pensar muito nisso, até porque a forma como as pessoas pensam são muito relativas. Às vezes agem por um simples instinto e , às vezes, por serem influenciadas:
_João, leia a sua resposta por favor.
Ah, oi... meu nome é João Francisco, mas insistem em me chamar apenas de João e não é tão ruim assim.
_Hum... Bem, não sei se a minha resposta tá correta. Mas, acho que a maior glândula do corpo humano seria o fígado.
Pra minha sorte a resposta estava correta, as outras aulas passaram voando e eu conversei novamente com as mesmas pessoas, as pessoas que eu gosto de conversar... meus "amigos". É... aqueles que quando você mais precisar vão te chutar... esses mesmo.
Costumo dizer que tenho apenas 1 amigo, que é Deus... ou seja, minha consciência. Gosto de acreditar que Deus não é um senhor barbudo sentado numa poltrona no céu comendo algodão doce, pra mim é a consciência das pessoas... que nos culpam quando menos esperamos.
O trajeto que fiz até minha casa foi doloroso, o calor estava me sufocando e a minha calça jeans não estava ajudando em nada. Resolvi então apressar os passos pra tentar chegar em casa mais cedo e me refrescar o mais rápido possível. Não foi o que aconteceu.
Cheguei em casa, tirei meu uniforme e quis relaxar os pés, já que usar um tênis durante toda a manhã incomoda, assistindo televisão... nada em nenhum dos canais, nem MTV, nem nada. Decidí então ligar o computador pra checar meus e-mails, mas a internet não estava humorada o suficiente pra trabalhar em qualquer página. O jeito era esperar o almoço sem fazer nada mesmo, abri um livro e comecei a pensar em como iria fugir das tarefas de casa sem me sentir culpado.
A tarde toda passou num sopro e eu me reprimi por não ter começado o trabalho de Inglês, mas tudo estava voltando ao normal e eu já havia me acostumado antes mesmo que isso acontecesse. Não falei com ninguém, só respondi o que haviam me perguntado e só, até a hora de ir dormir.
Quando deitei na cama, comecei a chorar... as coisas tinham acontecido tão rápido e na hora errada, hora errada? Não existe hora certa pra se sofrer pelos outros, bem... nada no mundo é justo, não é verdade?
Ao adormecer, não sonhei... só escutei várias vozes e percebi que não eram minhas, eram de alguém familiar... quem era? quem era? Precisava saber de quem era as vozes, então abri os olhos e vi um homem em minha frente, com aparência abatida e lábios trincados. Não fiquei com medo, mas arrepiei... ele não disse nada quando olhei para a sua face cansada. Então abri verdadeiramente os olhos e tudo desapareceu, menos o calor.
Depois de uma noite mal-dormida e sem explicações para o que havia acontecido, fui obrigado à ir pra escola sem tomar banho, claro... eu havia dormido mais que o meu despertador permitira. Coloquei meu uniforme, meu all-star e minha calça de veludo branca... acho que estava fazendo "frio" o suficiente pra mim usá-la. Estava decente.
Nada de anormal, só as olhadelas incomodantes ,que já estavam comuns na altura do campeonato, em função do meu cabelo que era maior que o permitido pro meu sexo. Engraçado, não? A sociedade rotula até os tipos de cabelos.
Os professores tinham feito complô, eu tinha provas a semana inteira! Inteira, sem exagero! Então meu único jeito era de enfrentar todas as provas bem humorado, tá... não consegui ficar bem humorado.
A semana então passou num sopro, sem nada de especial... até que vi algo de diferente na parede do meu quarto na noite seguinte a semana.
1 comentários

segunda-feira

O início.

Escrito por White Apple
Pensava que saberia como viver, hoje vejo que as minhas concepções de como tudo seria e de como reagir estavam erradas. Me apoiava tanto na segurança que isso tudo proporcionava à mim...e foi tudo pro espaço, se esvaiu. Gosto de pensar e ignorar, como por exemplo, de pensar que tudo acaba, até as dores, e gosto de ignorar o fato de que estou enganado, porque nada se vai sem deixar rastros, sem deixar migalhas que irão te culpar e massacrar com lembranças e pensamentos de que tudo poderia ter sido diferente se você quisesse, se você contribuísse, se você fosse melhor... ser melhor. Ser melhor significa mudar para as pessoas se sentirem penalizadas e te culparem menos dos seus erros: Não sei, afinal qual a importância disso tudo se só queremos um pouco de tranquilidades nos pensamentos? Creio que nada importe sem um motivo, claro que só andamos porque precisamos nos locomover, comemos porque ao contrário morreríamos, conversamos porque ficaríamos sozinhos... sem alguém para te consolar, não seríamos vítimas e sim os culpados.
Tudo é tão branco e preto, tão simples e visível... e ao mesmo tempo com tantas tonalidades e sentidos. Amadurecer... quem precisa disso? Porque enxergarmos as coisas do lado "maduro" se somos mais felizes iludidos?
Acabo de ter um déjà vu, me imaginei com esse mesmo pijama improvisado, com esse mesmo suéter verde, nesse mesmo quarto branco escrevendo o que penso sem a intenção de que alguém leia ou se importe. O que escrevo é muito "eu", faz muita parte de mim e do que realmente preciso... É estranho como as palavras se encaixam com mais eloquência quando não se precisa delas, assim como é estranho ignorar e pensar , ao mesmo tempo, que sou inútil para a humanidade, porque é óbvio que ela precise de mim. Mas por que viver, quando não se pode ajudar alguém a organizar seus pensamentos? Bem... eu não sei, ainfal do que se pode saber quando se tem 13 anos? Do que quer ser quando crescer e for um adulto que só faz o que lhe é mandado? Irônico não saber dizer quem eu sou, quer dizer... eu sei bem, mas quando penso nisso, tudo muda... se transforma e fica confuso. De uma coisa eu sei: Adoro sucrilhos e moro no interior de Goiás.
Fazia calor naquele dia em Piracanjuba, como todos os outros dias do ano. Eu olhei para a minha mãe antes de morrer... sim eu estava morto e podia ouvir seus pensamentos que a perguntavam, todos os momentos, o motivo de alguém tão novo como eu se esvair aos poucos em função de uma doença crônica, até que totalmente, enquanto ela não muito nova permanecia no planeta, juntamente com essa sociedade medíocre.
Gosto de pensar que todos são medíocres. Todos esses pensamentos sórdidos que me vitimizam! Isso me irrita! Quando eles iriam embora juntamente com essa tortura de ouví-los?
Esses foram meus pensamentos até que acordei. Sim, era um sonho e eu estava dormindo, não era um sonho acordado como costumava ter:
_Ei! Você já perdeu a primeira aula, vai perder a segunda?
_Não, mãe! Vou levantar.
Eu não queria levantar, mas mesmo assim o fiz. Escovei meus dentes e liguei o chuveiro como de costume, a água caindo era como os meus neurônios sendo destruídos em função de uma noite mal dormida.
7 comentários
Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Sponsored

  • banners
  • banners
  • banners
  • banners

Meu blog =)

João Francisco

Create Your Badge
Tecnologia do Blogger.

Antecedentes!

  • ▼  2011 (1)
    • ▼  setembro (1)
      • Um (não tão) Novo Mundo.
  • ►  2010 (5)
    • ►  outubro (1)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (2)

Visitantes!

Leitores!

Minhas Músicas!


MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com

Comente!

Translate To Your Language.

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish
Translator Widget by Dicas Blogger
 

© 2010 My Web Blog
designed by DT Website Templates | Bloggerized by Agus Ramadhani | Zoomtemplate.com